A Transoft Solutions e a INFRAWAY fecharam uma parceria e a partir de agosto de 2019, a INFRAWAY se tornou uma Consultora Certificada, representante da empresa no Brasil, oferecendo seus principais softwares especializados em infraestrutura aeroportuária.
Simulação Operacional:
Para cada potencial uso de modelos de simulação existe um modelo analítico (fórmulas matemáticas) desenvolvido para propósitos semelhantes. A depender do objetivo, recursos disponíveis e prazos, de fato pode ser mais conveniente o uso, mas quando tem que ser realizada uma classificação de diferentes cenários de um sistema e ser analisada os seus respectivos tradeoffs, é mais viável o uso de modelos de simulação ao invés de testar os cenários individualmente.
Além de classificar e comparar diversos cenários para um mesmo sistema, modelos de simulação, também são recomendados quando existe a necessidade
de capturar aspectos comportamentais do sistema, de avaliar a performance do
sistema em cenários usuais ou não e de prever a performance de um design de sistema experimental.
A avaliação de performance do sistema via simulação é adequada em sistemas que não podem ser interrompidos sem grandes prejuízos. A previsão da performance de um design de um sistema via simulação, até mesmo designs que não existem, através da construção de um modelo ou da manipulação de um existente é mais apropriado do que a construção de um protótipo ou a implantação para teste.
Metodologia
As principais etapas no desenvolvimento de um estudo de simulação e os motivos para que se busque profissionais de excelência para a realização do mesmo são descritos a seguir:
Modelagem do Problema
A maioria das ferramentas de simulação são baseadas em um paradigma chamado Discrete-event Simulation (DES) e em regras lógicas do sistema em análise.
A depender do tipo de funcionamento do sistema e do escopo da simulação, a simulação é baseada no Agent-based Model (ABM) que simula ações e interações de agentes autônomos.
Visto que o modelo de simulação é uma representação simplificada do sistema em estudo, ele precisa passar por um processo de verificação e validação para que o modelo seja suficientemente preciso para as análises e previsões do sistema em estudo.
Coleta e Tratamento dos Dados
A coleta de dados reúne observações das características do sistema ao longo do tempo. Embora essencial, contém riscos para a modelagem, como escassez de dados, dados irrelevantes, desatualizados ou incorretos.
A fim de mitigar esse problema, os dados coletados devem ser tratados antes de serem utilizados para a simulação. O tratamento dos dados é feito com métodos estatísticos, com análise de aderência e teste de hipótese levando em consideração o erro do tipo 1 e o erro do tipo 2.
Verificação do Modelo
A verificação do modelo tem relação com a exatidão da representação formal do modelo pretendido e é normalmente feita através da comparação com modelos analíticos, como por exemplo, a comparação com Teoria de Filas.
Validação do Modelo
A validação do modelo tem relação com o quão realístico o modelo está e é normalmente feita através da análise da aderência do modelo a realidade com a comparação do modelo com os dados coletados.
Experimentos e Análises dos Resultados
Em posse de um modelo de simulação verificado e validado, mudanças no sistema podem ser testadas (análise de cenários). Além disto, pode ser feita também uma análise de sensibilidade do cenário, ou seja, capturar os aspectos comportamentais do sistema quando ocorrem variações nos dados de entrada.
Conclusões e Recomendações
Em posse da análise dos resultados, considerações do objeto de estudos podem ser feitas, por exemplo, análise de custo e benefício, melhoria no nível de serviço e na confiabilidade do sistema, melhorias no layout e a possibilidade da implantação de novas tecnologias e novos procedimentos.
